que a vida nos legou.
domingo, 20 de novembro de 2011
Vida
que a vida nos legou.
Idas e Vindas
Quando perco moeda não tenho trocado,
Quando perco a calma, eu fico irado,
Quando perco a paz, estou estressado.
Quando perco a saúde, caio adoentado,
Quando perco uma chance, desanimado,
Quando perco a leveza, angustiado,
Quando perco a Coragem, amedrontado.
Quando perco meu tempo, entediado,
Quando perco o rumo, desnorteado,
Quando perco um amigo, magoado,
Quando perco a poesia, enxergo nublado.
Nessas idas e vindas
Às vezes eu me perco de mim
segunda-feira, 25 de abril de 2011
O Milagre da Multiplicação
daquele que tinha todo o direito à vingança...
Se torna finalmente livre...
Para que o milagre aconteça.
domingo, 10 de abril de 2011
Borboleta
Do passarinho e da borboleta
domingo, 27 de março de 2011
Sobre a Amizade
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Passarinho
Ou se tá vivo por aí,
E deu de cara no vidro.
A verdade que gerou aqueles versos
Triste Sorte
Tem Dias
sábado, 21 de novembro de 2009
Em Você
Cada minuto de ausência é vida perdida,
Desejo intensamente te abraçar,
Cada momento é nada sem o calor do teu corpo.
Teu beijo é doce como o vinho,
E insanamente viciei-me,
Somente tua pele branca
Pode matar a sede que me mata.
Em meus pensamentos se misturam
Imagens e mais imagens suas
A distância, me chama de bobo
Enquanto a saudade vem me consolar.
sábado, 14 de novembro de 2009
À Margem do Caminho
No meio do caminho havia uma lata
Havia uma lata no meio do caminho
O que a lata continha não sei,
Mas nunca esquecerei do momento
Em que num tiro de meta o poeta,
Chutou a lata pra fora do caminho,
Era um chute-metáfora.
No meio do caminho passou o poeta
E à margem permaneceu imóvel a lata.
sábado, 7 de novembro de 2009
Entre o Útero e a Sepultura
Espelhos de Deus
Deus é luz !
Nós somos espelhos a refletir Sua luz!
Imagino Deus olhando para mim,
Como uma adolescente que se admira diante do espelho.
Mas há espelhos embaçados de banheiro.
Há espelhos de parque
Que distorcem a realidade em patéticas figuras.
Há espelhos quebrados, sujos, malfeitos...
Um bom espelho faz enxergar os homens e sonhar as crianças.
Poesia Reciclada
Amassei o papel em que tentava em vão escrever um poema,
Depois de um tempo o achei jogado no canto do quarto,
Desembrulhei, refiz alguns versos, reciclei algumas palavras
Transformei imagens antigas e brinquei com as velhas idéias...
Nunca jogue fora um poema,
Ele levará uma eternidade para se decompor.
Um poema pode ser reutilizado infinitas vezes.
E assim virar estrume, adubo, semente, caule, galhos,
Folhas, fruto, flor...
e eis um novo poema!
Não jogue fora um poema
Há vida naquele mínimo momento eterno!
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Logos
Que pariu a luz
Na força de uma única palavra:
Haja!
Adoro a Palavra ensangüentada,
Transpassada, abandonada...
Que silenciosamente calou a morte
E fez gritar a vida.
Adoro a Palavra alvissareira
Arauto das boas notícias
A derramar verdade
Sobre nossas cabeças.
Simplesmente adoro a Palavra.
domingo, 21 de junho de 2009
Hoje
É tão somente, viver o presente
Usar o dom recebido
Graciosamente.
Como o maná no deserto
Provisão diária
Que mata a fome
Diariamente,
O hoje apodrece se guardado
Enche de mofo se estocado.
Hoje é o tempo
De recriar anseios perdidos,E Costurar sonhos rasgados.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Ânimo
Sou tão humano!
Mas a cada queda
Como um pai
Ajudando seu filho em seus primeiros passinhos,
Desenha-se o sorriso em seu rosto.
Levanto e tento outra vez,
E quantas vezes for preciso.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Gotas de Sol
Pingam na janela,
Deságuam cascatas de luz.
Chega Aurora
Vestida de céu
E me tira pra dançar.
Recebo de presente
Um sonho
Embrulhado
Generosamente
Em papel de seda esfuziante.
Recheio de imagens,
Duas vezes cheio de imagens
Meu presente
Faz enxergar os homens e sonhar as crianças
sexta-feira, 29 de maio de 2009
O Poeta e a estrela
Deus chorava sozinho
E molhava a noite de sal.
As lágrimas que caiam
Espelhavam o infinito brilho
Enchendo a noite de sol.
Sal e sol se misturavam
Condensados ao brilho
Surgindo o primeiro mar.
Do mar então veio a terra,
Da terra as plantas e bichos
Parindo vida e sentido.
Diante de tanta beleza
O Deus poeta tão só,
Ansiou compartilhar.
E num rompante de poesia
Imerso em imensa alegria
Criou o homem e a mulher
Parecia que agora
Deus teria companhia
Para olhar a estrela,
Mas a mulher e o homem
Não enxergaram a poesia
De um bate-papo com Deus.
Porém a solidão do criador
Não é solidão humana,
Não se cansa de esperar.
Assim sempre que alguém,
Aquela estrela admira
Vira Poeta e amigo de Deus.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Cumulus Nimbus
Azul ou nublado, tanto faz!
Só faço questão que lá estejam as nuvens.
Não há nada mais instigante do que nuvens no infinito.
Grandes torres de algodão
A esconder tempestades.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Inspiração na contra mão
Como única rosa vermelha
Num vaso simples
Sobre o aparador de pano.
Via a Palavra pálida sobre a mesa
Como um cravo branco
Posicionado solto,
Observando os mortos ao redor.
Palavra fugidia, arredias idéias,
Pensamentos ariscos, rabiscos no papel,
Rio de tinta represado, sonho balão,
Pena levada pelo vento solta no céu.
Via a palavra sobre a mesa
E a inspiração na contra mão
sábado, 23 de maio de 2009
Madrugada Morna
Olho em volta e me detenho em duas pequenas mariposas que voam freneticamente em volta de um sol-miragem ao lado da cama. Jogo pro lado o travesseiro e atravesso o tempo a observar a ilusão da falsa luz que não as leva a lugar algum. Persigo a mesma utopia. Sou apenas mais um inseto neste mundo de sapos! Ouço novamente os ecos de meus questionamentos.
Levanto, sigo desnorteado pelo corredor como quem foge de uma prisão, mas ainda me sinto preso. Tomo um copo d’água, a sede continua. Continua e nua, sede de não sei que.
Pela janela, entre as grades, observo os poucos carros que passam quebrando a monotonia da madrugada. De onde eles estão vindo? Prá onde será que irão? Meu Deus! Nem sei de mim, por que ainda me preocupo com tais coisas? Olho prá rua como Narciso em frente ao espelho! Olho pra mim como a enfrentar a esfinge, decifra-me ou te devoro!
Volto pro quarto, arrumo os travesseiros, tento espantar a insônia que insiste em me chamar pra briga, olho pro lado e vejo as mariposas caídas ao lado do abajur, cadavérico fim de uma busca sem sentido algum.
A insônia persiste, é forte. Mas eu também serei forte quando brilhar o primeiro raio de sol da aurora. Eu também serei forte quando a verdadeira luz entrar por entre as frestas da cortina.
domingo, 26 de abril de 2009
Banzo
Às vezes com laranjas,
Outras vezes com os sete filhos.
Cantava quase o dia inteiro,
Gostava de dançar
E escrevia nos seus diários aquilo que lhe vinha à mente.
Tinha um álbum de postais
Onde curtia o banzo da terra Natal
E a alegria de eternas lembranças.
Fazia um pudim de pão
Simples,
Mas com gosto de mãe.
Um dia ela me mostrou Deus
E algum dia, eu sei,
Deus me mostrará novamente ela.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Marulho
O barulho do marulho da praia
Se colar seu ouvido na concha do caracol.
Pode-se ouvir, ainda que vagamente,
O borbulhar de espuma e sal,
Das vagas batendo na areia da mente
Quem sabe isto seria de sorte,
A poesia do caracol,
Pulsando eterna após a sua morte?
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Poema inacabado
Sentia uma mistura de alegria por telo escrito
e tristeza por não terminá-lo.
Um dia acrescentava versos,
Em outros suprimia estrofes inteiras
Por puro descontentamento.
E poema permanecia imóvel.
Estático como o poste na frente da minha janela
Transpassado por energia imensa
e ali, sem reação nenhuma.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Na margem da página
Tenta em vão o poeta pescar palavras,
Enquanto estas insistem em nadar pra outra margem
É dura a vida de pescador!
Na outra margem, sem pressa,
Outro poeta, não pesca, apenas contempla
O incrível nado sincronizado
De centenas de palavras.
Não quer capturá-las, as palavras devem ser livres,
( Apenas contempla extasiado )
E as imagens seguem nadando da sua cabeça
Para a margem do papel.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Minha poesia não presta
Não presta como entretenimento
Não presta para liberar meus fantasmas
Não presta para cantar canções
Não presta para rir, nem chorar.
Minha poesia não presta.
Não serve, não se aproveita,
Não se adapta, não é útil,
Minha poesia não é nada se for só minha,
Pois se eu achar que o que vem de mim é meu,
Pode ter certeza: a poesia desapareceu!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Amar é dar
O amor não se canta em odes de versos sentimentais,
O amor não está nas flores entregues como desculpa,
Amor que só se sente não está nem perto de ser amor.
Creio no amor atitude
Creio no amor ação
Que se doa sem limite
Que se dá sem contenção
Amor de um gesto simples
das pequenas coisas do dia a dia
Capaz de criar um sorriso
Apenas com um olhar.
O amor que não tem medo,
Que não tem pressa,
Que não se ofende em esperar,
Que se alegra apenas com o fato de amar.
O amor não tem, ele sempre é tido.
Amar é dar, dar, dar...
sábado, 11 de abril de 2009
Poesia com cheiro
Me embriaga o olfato com lembranças,
Odores que brincam entre as barracas abarrotadas
Como crianças entre os brinquedos do parque.
Quem me dera escrever uma poesia com cheiro!
Quem me dera expressar nestes versos
A multidão de fragrâncias que me abraçam!
Invisível milagre olfativo.
Lista 1
O esperma,
A espera,
O espirro,
O espaço,
O espelho
A espinha
A espingarda
A espreita,
O espírito,
O espectro,
O Espectorante...
A organização das listas é em si uma procura,
Uma busca frenética em meio ao caos não aparente.
sábado, 14 de março de 2009
Desconstruções
Afirmativamente!
Afirma ativa, a mente.
Afirma a ti vagamente...
Mente!
II
Solidariedade.
Sólida idade.
Só lida e idade,
Só...
sexta-feira, 13 de março de 2009
Sem cêra / Sincera
Gota a gota, deixando à vista as imperfeições,
Falhas, fissuras e arranhões.
Rasga-se o véu da hipocrisia e o que se vê é verdade,
Sem máscaras, nem vaidade,
a humanidade nua desfila no centro do palco.
A Beleza que surge da luz
É a mesma beleza de um vaso gasto pelo tempo,
E que perdeu os traços de fino acabamento.
Anacronicamente escondemos nossas imperfeições,
Sem nos dar conta que o belo,
Na ótica de Deus, é justamente o contrário.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Entre a Tensão e o Alvo
E a certeira flecha descansa,
Aguarda o momento
Em que novamente empunhada
E tensionada entre a corda e o arco,
Se lançará novamente no ar.
Estou certo que para a seta,
Mais importante que a meta atingida,
É o caminho.
Entre a tensão e o alvo
Existe um breve espaço de tempo
Que se chama liberdade.
Atiro a palavra no alvo
E neste instante ela é livre...
Só palavra nua,
desprovida de explicações.
Entre o falar e o ouvir
Existe o ínfimo momento
Em que a palavra voa solta pelo ar.
Câmera lenta é a poesia a nos permitir contemplar tais lapsos.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Os Passáros da árvore centenária
Ouvia-se cantos diversos, de versos que faziam cosquinha nos ouvidos. Ouvia-se cantos alegres, cantos tristes, cantos cheios de ironia... e uma chuva de poesia encharcava nossas almas.
Fim de tarde, um pássaro mais agitado resolveu chamar seu bando para voar em outro prado, lá pro lado dos Quintanares, onde tinha cheiro de erva-doce e alecrim.
Chegando lá, o belo prado já estava ocupado por outro bando de pássaros, um pouco diferente daqueles, mas que também celebravam a vida ao som do flautim.
Assim os pássaros canoros continuaram voando, para lá e para cá, a procura de um novo canto para passar a noite.
Sem grande sucesso, um a um, os pássaros mais cansados foram desistindo, até sobrarem apenas três, que quando deram por si haviam voltado à arvore centenária de origem.
Mesmo em canto conhecido os três ainda puderam com surpreendente encanto, presenciar o desfile de aves-do-paraíso que chegavam arrumadinhas e tremeluzentes para mais um baile de gala na floresta.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Tecla Esc
Por toda esquizofrenia que escava e escraviza a mente.
Por toda excreção que escapa, escarra e escorre
Neste rio de escatológica humanidade.
Por tudo que é escroto, escabroso, escondido e esquisito,
Por tudo que é esculachado, esculhambado e excluído
Que escamoteia, que escalavra, que escandaliza,
Que escancara, que escangalha, que escapole pro escanteio.
Por tudo isto escrevo,
Como se a poesia fosse a tecla “Esc”
Para todos os males da vida.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Nada
(Palavras soltas)
Nada pra escrever...
(Versos mortos)
Nada pra cantar...
(Voz rouca)
Nada pra pensar...
(Ânsia louca)
As vezes o nada é tudo!
As Vezes o nada é tudo o que tenho.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Poesia X Lógica
Quando eu digo o mais banal “mar de rosas” , sei que isto é ilógico, mas digo sonhando com a existência de tal mar, só para mais tarde poder dizer:
“...E por viver num mar de rosas
Além de estar todo arranhado,
Quase que morro afogado!”
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Cinco
Negros, brancos ou sem cor,
Com cores frias e quentes
Que excitam a retina.
Cinco sentimentos
Com cheiro de humanidade,
(Às vezes insuportável!)
a embriagar minhas narinas.
Cinco sentimentos
De gosto doce, salgado e amargo
Tudo ao mesmo tempo
Grudando no céu da boca da mente.
Cinco sentimentos
Que irritam e afagam a pele
Como carícia suave
Ou como chute entre as pernas.
Cinco sentimentos
Pois entre o silêncio que incomoda o ouvido
E o barulho que faz a paz
Existe música.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Bate na panela
A panela tá vazia,
Bate na panela
Deixa a fome pra depois,
Bate na panela
extravasa essa alegria,
Bate na panela
Mesmo que vazia,
Bate na panela
Já que a vida vem bater
Na panela que é você!
O Julgamento do Tempo
E a Certeza o Arrependimento.
O Remorso morreu de noite,
Deixando a mãe em tal desalento.
Que sem filho e sem chão,
Igualmente ao julgamento de Salomão,
Disse que o Arrependimento era seu,
E que o filho da outra foi quem morreu.
Tal qual na história, a Certeza,
Em favor da criança, abriu mão.
Preterindo a razão em favor de sua cria.
E o Tempo, juiz de extrema esperteza,
Reconhecendo a mãe pela ação,
Mais uma justiça fazia.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Sem graça
A espera de outros poetas,
Sua poesia emudeceu
E cessaram as canções...
Poesia é como viagens
que se faz atrás do lugar perfeito,
Quando se chega lá sozinho
A graça já viajou para outros cantos.
Ai só me restam as fotografias...
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
O Cabo da Enxada
Pois da terra fui Criado
Como a flor da primavera
que brota no campo arado.
Ai de mim se fosse mato
não durava muito tempo
não cumpria o meu intento
não seria o que sou
Ai de mim se fosse mato
logo a vida era ceifada
pela foice do desprezo
ou pelo fogo da queimada.
sábado, 10 de janeiro de 2009
Dois assaltos e uma piada
Após breve procura, encontram o pacotinho do macarrão oriental ao mesmo tempo que um sujeito armado entra na loja, se aproxima do caixa e inicia o crime.
A filha assustada ao perceber o fato, aciona a mãe:
- Mãe, é um assalto!
A Mãe com o pacote de Miojo na mão,mesmo atenta ao acontecido, pra não perder a piada, responde:
- É mesmo,minha filha, este macarrão está um assalto!
Finalizado o assalto ambas saem da lojinha rindo com mais uma história engraçada para contar.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Esta casa
Se quiser..., a porta está entreaberta, pode entrar...
A Porta está aberta... entra...
Tem janelas bem grandes, dá para ver a rua!
Pode sentar no sofá, pode tomar um café...
Pode deitar na minha cama... vem... se quiser...
Só não vá embora de repente
Nem me deixe aqui sozinho, tenho medo!
Esta casa é tudo que tenho
E ao mesmo tempo é ela que me prende...
A porta está fechada...
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Jogo da memória
Memória
Esquecimento
Lembrança
E distração.
Me molha
Esquece o tempo
Alcança
Desconstrução.
Me olha
Tece o momento
Me toca
Na solidão.
Caminha
De encontro ao vento
Engana
A percepção.
Traduz
O que está por dentro
Avança
À ilusão.
Memória
De encontro ao vento
Alcança
O meu porão.
Me olha
O que está por dentro
Me toca
A percepção.
( Continue o jogo...)
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Ciclo
Um dia derreti
agora estou a ponto de evaporar
e recomeçar o ciclo
Já fui nuvem
Já fui mar
Agora sou apenas um iceberg no oceano.
E novamente me derreto.
Solidez Solidão
domingo, 4 de janeiro de 2009
O Feirante
sábado, 3 de janeiro de 2009
Calçadas de Curitiba
Com suas pedras irregulares
Em luta eterna com as mulheres
Em seus saltos de “arranha-ares”.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Faz sentido!
Posso cerrar os lábios, não comer, não beber,
não beijar,não falar...
Só meus ouvidos me obrigam, de forma tão servil,
A ouvir conversas que não me dizem nada.