O Verso brigou com a Prosa e a briga foi acirrada, o Verso ficou sem rima e a Prosa, antes, tão falante, se tornou meio calada.
Até que, certo dia, o Verso adoeceu, alguma coisa crônica, não sei bem o que.
A Prosa compadecida foi visitá-lo. O Verso, de tanta surpresa, teve um desmaio.
Por arrependimento ou talvez por remorso (quem saberá?), a Prosa pôs-se a chorar. E ainda chorava quando o verso abriu lentamente seus olhos com um leve sorriso no canto da boca.
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